sexta-feira, 9 de março de 2012

É necessário ter atitude para mudar!






    Quantas mulheres já não sofreram alguma vez na vida algum tipo de violência? Essa pergunta abre o nosso bate-papo para estimular que nós possamos fazer uma reflexão geral da nossa vida a respeito de um problema comum na sociedade, mas que só agora está posto em discussão.
Isso aconteceu graças à efetivação da lei Maria da Penha, decretada pelo Congresso Nacional e, em vigor desde 22 de setembro de 2006. A lei 11.340 se tornou um marco na historia da luta contra a violência doméstica.
E fez-se a partir da triste e chocante história de Maria da Penha, uma mulher que era espancada todos os dias pelo marido, chegando a ficar tetraplégica por causa de ciúme doentio dele, que por várias vezes tentou assassiná-la.  
É importante lembrar que a lei alterou o Código Penal Brasileiro, tornando-se possível que os agressores sejam presos em flagrante ou tenham prisão preventiva decretada, além de medidas punitivas que impossibilitem o contato com a vítima.
Agora que tomamos ciência da importância dessa lei, é fundamental entendermos que precisamos despertar do silêncio a que estávamos acobertadas por um longo tempo para não mais nos subjugarmos e nos deixarmos ser vítimas de violência em nosso próprio lar.
Precisamos entender que os atos de violência não podem ser tratados de forma generalizada, ou seja, com maior ou menor gravidade. Todos são atos violentos e devem ser evitados por nós!
Precisamos impedir que o nosso lar seja atingido por agressões verbais e psicológicas, com palavras e atitudes que nos menosprezem e nos ridicularizem. Não precisamos ter marcas e cicatrizes provocadas por sentimentos de rejeição, humilhação e depreciação.
E se o nosso lar já chegou a esse ponto, que possamos entender que é preciso ter atitude para se libertar disso. Não ter vergonha de procurar ajuda, de conversar e desabafar é fundamental. Nossos direitos precisam ser assegurados por lei.
Queremos ser felizes, ter um lar em paz, criar nossos filhos com amor e carinho e, para isso, precisamos identificar qualquer forma de violência para que não precisemos viver como tantas mulheres que, a exemplo de Maria de Penha, foram vítimas de brutalidades dentro do que chamamos de ambiente familiar.
TODOS OS DIAS É PRECISO DIZER NÃO À VIOLÊNCIA!

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