terça-feira, 17 de abril de 2012

Silvio Teitelbaum: “Melhor proposta para negociação das dívidas dos estados seria baseada em juros semelhantes aos praticados pelo BNDES”

        O assessor especial da Unale, Silvio Teitelbaum, durante a IV reunião de Diretoria da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais realizada na Assembleia Legislativa nesta segunda-feira, 16, falou que não cabe pegar como análise para o perfil da dívida as receitas correntes líquidas dos Estados no ano de 1998, pois nos números aparecem os valores aportados das privatizações. De acordo com ele, a fotografia do referido ano é “ótima”, mas os Estados fizeram seus investimentos e as receitas caíram novamente.

      “A política macroeconomica  baseia-se em superávits: regime de flutuação cambial e regime de metas para a inflação. A fotografia do ano de 1998 é ótima, mas os Estados fizeram seus investimentos e as receitas caíram novamente. O Brasil é líder há 27 meses nos juros reais (4,2%)  com uma taxa Selic de 9,75%, os Estados estão endividados num contrato construído num ambiente distinto do de hoje”.

     Segundo o assessor, a melhor proposta seria baseada em juros semelhantes aos praticados pelo BNDES, um fundo nacional para infraestrutura, com direcionamentos também (obrigatórios) para saúde e educação. “Um país somente será competitivo na medida em que empresas que operam nele sejam capazes de competir com sucesso na economia global e ao mesmo tempo sustentar um padrão de vida elevado e crescente”.

Fonte: Aleac

Nenhum comentário:

Postar um comentário