terça-feira, 17 de abril de 2012

Tchê comemora resultado de encontro da Unale e diz que é hora de dar as mãos para mudar história

        A realização da VI Reunião Ordinária da Diretoria Executiva da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais no Acre nesta segunda, 16, consagrou a posição do Estado no cenário político nacional e do deputado José Luiz Tchê (PDT/AC) como presidente da instituição. O parlamentar considerou extremamente positiva a participação maciça das Assembleias Legislativas de todo o país no debate sobre a dívida dos Estados com a União e do Pacto Federativo.

      “Este é um dia histórico para mim, para esta Casa e para o Estado do Acre. Tenho esperado muito por este momento e fiz um enorme esforço para trazer a Rio Branco parlamentares de todos os Estados brasileiros. Queria mostrar a todos a alma doce do povo acreano, os sonhos de um Estado novo, seus desafios e grandes dificuldades pela falta de infraestrutura semelhante àquela que encontramos na maioria dos outros Estados brasileiros”.
       
          Tchê aproveitou a participação de deputados estaduais de todo o país para convocá-los a entrar no debate com o objetivo de obter um pagamento mais justo da dívida dos Estados com a União. “É o momento de darmos as mãos e nos unirmos para mudar a história desse país. Não queremos dar calote no Brasil, mas que ele nos olhe com bons olhos”, explicou o presidente.

        Para o parlamentar o cerne da questão da dívida dos Estados é que eles hoje eles acabam financiando o Governo Federal com recursos que acabam deixando de ser aplicados nos Estado. Para mudar a situação ele chegou a propor a substituição da dívida pela criação de um plano de investimento. “Apresentaríamos esse plano para presidente Dilma Rousseff nos comprometendo a aplicar o dinheiro da dívida em investimentos básicos para os Estados e essa poderia ser uma solução razoável para todos”.

           O parlamentar também cobrou um olhar diferenciado para o Acre. “O Acre é um Estado novo da Federação e que precisa de uma compensação por estar mantendo sua floresta em pé. Somos um dos primeiros Estados na lista dos que mais preservam e um dos últimos na prioridade de investimentos do Governo Federal e isso precisa mudar”.

Fonte: Aleac

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